Fissuras lábio palatinas não sindrômicas: relação entre o sexo e a extensão clínica
AUTOR(ES)
Martelli, Daniella Reis Barbosa, Machado, Renato Assis, Swerts, Mário Sérgio Oliveira, Rodrigues, Laíse Angélica Mendes, Aquino, Sibele Nascimento de, Martelli Júnior, Hercílio
FONTE
Braz. j. otorhinolaryngol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-10
RESUMO
A fenda labial e/ou palatina representa a anomalia congênita mais comum na face. OBJETIVO: Descrever a correlação existente entre a fenda labial e/ou palatina não sindrômica e gênero e sua gravidade na população brasileira. MÉTODO: Estudo transversal, conduzido entre 2009 e 2011, em uma amostra de 366 pacientes. Os dados foram analisados com estatística descritiva e regressão logística multinomial com intervalo de 95% para estimar a probabilidade dos tipos de fenda labial e/ou palatina afetar os gêneros. RESULTADOS: Entre os 366 casos de fenda labial e/ou palatina não sindrômica, as fendas mais frequentes foram a fenda lábio-palatina, seguida, respectivamente, pela fenda labial e fenda palatina. As fendas palatinas foram mais frequentes entre as mulheres e a fenda lábio-palatina e fenda labial apenas predominaram nos homens. O risco de fenda labial em relação à fenda palatina foi de 2,19 vezes maior em homens quando comparados às mulheres; enquanto o risco de fenda labial e palatina em relação à fenda palatina apenas foi 2,78 vezes em homens, quando comparados às mulheres. CONCLUSÃO: Este estudo mostrou que há diferenças na distribuição de fendas labiais e/ou palatinas não sindrômicas entre homens e mulheres.
ASSUNTO(S)
feminino fenda labial fissura palatina masculino
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