Fisioterapia em mulheres incontinentes atendidas em um serviço público de saúde

AUTOR(ES)
FONTE

Fisioterapia em Movimento

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-06

RESUMO

INTRODUÇÃO: A incontinência urinária afeta mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo, apresenta um grande impacto na qualidade de vida, afetando a vida social, doméstica, profissional e sexual, independente da idade. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi analisar a eficácia do tratamento fisioterapêutico em mulheres atendidas pelo serviço de Uroginecologia do Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros. MÉTODO: Foram avaliadas retrospectivamente 65 prontuários de pacientes com diagnóstico de incontinência urinária atendidos entre novembro 2005 e novembro de 2006. A fim de ter seus dados analisados, as pacientes foram divididos em dois grupos: grupo MF, formado por pacientes submetidas a tratamento médico e fisioterapêutico e grupo M, que submeterem-se à tratamento médico. A análise foi realizada no programa Statistica®, por meio de teste não paramétrico de Mainn Withney, para a comparação dos dados quantitativos entre os dois grupos. Para a análise da associação entre as variáveis quantitativas foi utilizado o teste Qui-Quadrado, adotando-se nível de significância de 5% (p > 0,05). RESULTADOS: Observou-se que 60,6% das pacientes que realizaram o tratamento fisioterapêutico em associação ao tratamento médico obtiveram diminuição ou melhora total dos sintomas da incontinência urinária. Enquanto que 80% das mulheres do grupo que realizou tratamento médico foram submetidas à intervenção cirúrgica. CONCLUSÃO: Portanto, concluí-se que o tratamento fisioterapêutico é parte importante nos protocolos de tratamentos nos ambulatórios de Incontinência Urinária e medida preventiva para intervenção cirúrgica.

ASSUNTO(S)

incontinência urinária fisioterapia cirurgia

Documentos Relacionados