Financeirização da moradia e segregação socioespacial: Minha Casa, Minha Vida em São José dos Campos, Taubaté e Jacareí/SP
AUTOR(ES)
Alvarenga, Daniela das Neves, Reschilian, Paulo Romano
FONTE
urbe, Rev. Bras. Gest. Urbana
DATA DE PUBLICAÇÃO
21/05/2018
RESUMO
Resumo O presente artigo aborda o processo de internacionalização do capital financeiro no Brasil após a década de 1990, no período denominado neoliberal, e a política pública habitacional na fase neodesenvolvimentista, entre 2002 e 2016, por intermédio da produção de moradia vinculada ao Programa Federal Minha Casa, Minha Vida (MCMV). A discussão foi feita a partir do entendimento da forma pela qual a moradia de mercado se tornou um ativo financeiro, uma nova fronteira de ganhos para o mercado de capitais no espaço urbano, evidenciando a sofisticação do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) criado em 1997, e seu distanciamento do conceito da universalização da habitação enquanto direito. O objetivo do trabalho é demonstrar que as unidades habitacionais produzidas nas cidades de São José dos Campos, Taubaté e Jacareí, situadas na Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte (RMVPLN), no Estado de São Paulo, no período de 2009 a 2014, passaram a atender a esse novo mercado.
ASSUNTO(S)
financeirização política habitacional espaço urbano segregação socioespacial mcmv
Documentos Relacionados
- Segregação socioespacial: os condomínios horizontais na cidade de São Carlos/SP
- Efeitos da poluição atmosférica na saúde infantil em São José dos Campos, SP
- O Programa Minha Casa, Minha Vida na Região Metropolitana de Natal: uma análise espacial dos padrões de segregação e desterritorialização
- Provisão do Programa Minha Casa, Minha Vida em São José do Rio Preto, SP: inserção urbana e adequação socioeconômica e ambiental - um estudo de caso do conjunto habitacional Nova Esperança
- NOVAS PAISAGENS URBANAS DO PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA