Fenômeno, estrutura, sintoma e clínica: a droga

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. latinoam. psicopatol. fundam.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2003-09

RESUMO

Partindo de uma leitura que se baseia em quatro autores brasileiros, este trabalho problematiza e verifica posições teóricas acerca do fenômeno toxicomaníaco e levanta a hipótese de que é possível, com o discurso do analista, em certo contexto e a partir de certas condições, apontar a toxicomania como equivalente ao sintoma no discurso da histérica, o que abre vias para a construção de uma clínica em que prevaleça a aposta no desejo do analista. Ao retomar as referências freudianas quanto à equivalência da droga com o discurso religioso e suas funções de entorpecimento, verificase uma possível sustentação metafórica, necessária para qualquer formação de sintoma. Por outro lado, ao retomar as referências de Lacan quanto ao discurso do capitalista como o discurso do mestre contemporâneo, a questão é de sustentar a possibilidade de a droga fazer obstáculo ao livre funcionamento do gozo do mestre nesse discurso.

ASSUNTO(S)

toxicomania sintoma discursos histeria desejo

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