Fenologia e comportamento de parasitoidismo de Spalangia endius Walker, 1839 (Hymenoptera, Pteromalidae) em condições de laboratório / Fenologia e comportamento de parasitoidismo de Spalangia endius Walker, 1839 (Hymenoptera, Pteromalidae) em condições de laboratório / . Phenology and parasitoidism behavior of Spalangia endius Walker, 1839 (Hymenoptera, Pteromalidae) under laboratory conditions / . Phenology and parasitoidism behavior of Spalangia endius Walker, 1839 (Hymenoptera, Pteromalidae) under laboratory conditions

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

08/06/2011

RESUMO

Moscas sinantrópicas frequentemente atingem status de praga em áreas urbana e rural, assumindo um papel importante quanto ao incômodo e capacidade vetorial para o homem e animais.Portanto, para um controle satisfatório destes dípteros é necessário conhecer seus inimigos naturais. O sucesso do controle biológico como uma técnica inserida em um programa de Manejo Integrado de Pragas depende da avaliação de inimigos, como potenciais agentes para controle biológico, através do desenvolvimento de técnicas de criação e avaliações em laboratório. Por estas razões este estudo objetivou conhecer a fenologia de Spalangia endius bem como o parasitoidismo desta espécie utilizando como hospedeiros M. domestica, Muscina stabulans e Chrysomya megacephala, sendo as duas últimas potenciais hospedeiros alternativos. Para realização dos experimentos foram mantidas colônias de S. endius, M. domestica, M. stabulans e C. megacephala em câmara climatizada, 26C 2C, umidade relativa ≥70% e fotofase de 12 horas. Para conhecer a fenologia de S. endius, 360 pupas de Musca domestica com idade de 24 a 48 horas foram expostas a 15 casais de S. endius por um período de 48 horas a 26C 2C. Estas pupas foram mantidas em estufa B.O.D nas mesmas condições da câmara de criação, onde diariamente dissecava-se 15 espécimes para observar o estágio e tempo de desenvolvimento do himenóptero. A fenologia de S. endius em pupas de M. domestica apresentou um ciclo de desenvolvimento (ovo-adulto) de 19 a 31 dias, cujo período de incubação foi de 24 horas, o desenvolvimento de larvas de S. endius ocorreu nos 12 dias subsequentes nos quais, uma série de modificações morfológicas foi observada. O estágio de pré-pupa deu-se no décimo dia onde cessa a movimentação e inicia a eliminação de mecônio. O estágio pupal ocorreu em no mínimo oito e máximo 12 dias, finaliza o ciclo com a emergência de machos e cerca de vinte quatro horas após, há emergência das fêmeas. O parasitoidismo sobre as espécies hospedeiras foi maior em M. domestica com 63% seguido de M. stabulans e C. megacephala com 27,5% e 16,5%, respectivamente. As medidas morfométricas confirmaram a preferência por M. domestica devido ao maior tamanho dos espécimes desenvolvidos neste hospedeiro. Não houve diferença significativa quanto ao tamanho dos parasitóides que se desenvolveram em pupas de M. stabulans e C. megacephala bem como não houve influencia no tamanho do parasitóide em relação ao sexo. Os dados obtidos sobre o parasitismo de S. endius nos diferentes hospedeiros indicam que nas condições deste estudo o hospedeiro mais adequado é M. domestica. Com base na fenologia de S. endius estudos pormenorizados poderão ser conduzidos afim de aprimorar a criação deste parasitóide em condições de laboratório permitindo viabilizar o controle biológico de M. domestica bem como de M. stabulans e C. megacephala.

ASSUNTO(S)

mosca domestica parasitóide controle biológico hospedeiros alternativos parasitologia house fly parasitoid biological control phenology alternative host fenologia

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