Fechamento percutâneo da comunicação interventricular muscular congênita
AUTOR(ES)
Pedra, Carlos A. C., Pedra, Simone R. F., Pessotti, Cristiane, Santana, Maria Virginia T., Jatene, Ieda, Shimoda, Mônica, Esteves, César A., Braga, Sérgio L. N., Jardim, Maria Fernanda, Santiago, Justo, Fontes, Valmir F.
FONTE
Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008
RESUMO
INTRODUÇÃO: O tratamento percutâneo da comunicação interventricular (CIV) congênita vem sendo realizado com bons resultados nos últimos 10 anos. Relatamos nossa experiência com a oclusão percutânea da CIV muscular congênita com próteses Amplatzer, avaliando exeqüibilidade, segurança e eficácia do método. MÉTODO: No período de setembro de 2002 a dezembro de 2007, foram realizados 9 procedimentos em múltiplos centros em 8 pacientes não-consecutivos (mediana de idade de 6 anos e de peso de 26 kg), sob anestesia geral e monitoração pela ecocardiografia transesofágica. Todas as CIVs eram únicas (7 na região trabecular média e 1 na porção anterior) e tinham diâmetro médio de 6,0 ± 2,1 mm. Houve embolização imediata de um dispositivo com resgate percutâneo. O procedimento foi repetido com sucesso após um ano. Todos os casos restantes foram realizados com sucesso, sem complicações maiores. O índice de oclusão foi de 100% no seguimento. CONCLUSÃO: Nessa pequena série de pacientes, a oclusão percutânea da CIV muscular congênita única com próteses Amplatzer foi um procedimento de fácil execução, seguro e altamente eficaz.
ASSUNTO(S)
defeitos do septo interventricular próteses e implantes oclusão com balão cateterismo
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