FECHAMENTO DE COLOSTOMIA: FATORES DE RISCO PARA COMPLICAÇÕES

AUTOR(ES)
FONTE

ABCD, arq. bras. cir. dig.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-12

RESUMO

RESUMO Racional: A reconstrução de trânsito intestinal é procedimento realizado eletivamente que não é isento de complicações, pelo contrário, muitos estudos evidenciam alto grau de morbimortalidade, dependendo de fatores inerentes ao paciente, bem como da própria técnica operatória. Objetivo: Identificar as características epidemiológicas dos pacientes submetidos à reconstrução intestinal, além de analisar as informações a respeito do procedimento cirúrgico e as complicações decorrentes. Método: Foi realizado análise retrospectiva dos prontuários dos pacientes submetidos à reconstrução intestinal no período de sete anos (2009-2015). Resultado: Foram incluídos 39 pacientes, sendo 53,8% homens e 46,2% mulheres, com idade média de 52 anos. As operações tipo Hartmann e ileostomia foram os motivos para a reconstrução do trânsito intestinal, representando juntas 87% dos pacientes. A anastomose terminoterminal foi realizada em 71,8% dos casos, utilizando principalmente a técnica manual. 25,6% dos pacientes apresentaram complicações, destacando-se a fístula de anastomose. Três (7,6%) morreram. O tempo operatório, necessidade de UTI e transfusão sanguínea apresentaram significância estatística com as complicações pós-operatórias. Conclusão: Verificou-se que a maioria foi de homens, com média de idade de 52 anos. Entre as variáveis estudadas, observou-se que a duração da operação, a necessidade de transfusão sanguínea e de UTI foram fatores complicadores com significância estatística.

ASSUNTO(S)

colostomia procedimentos cirúrgicos complicações pós-operatórias

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