“Fazer falar o silêncio da história”: a virada narrativa dos museus
AUTOR(ES)
Padiglione, Vincenzo
FONTE
Fractal, Rev. Psicol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-08
RESUMO
Resumo A narração assume um estatuto múltiplo: torna-se uma estrutura empregada para oferecer contextualizações ou um estratagema para superar problemas de comunicação de museu, como por exemplo juntar fontes, temas e, sobretudo, temporalidades heterogêneas. Com a new museology, afirmou-se a ideia de que o museu não pode ser colocado em um empíreo, do qual garante uma visão universal. O museu narrativo nasceu da crise de modelos até então hegemônicos. Em segundo lugar, entraram em crise as modalidades autorreferenciais de comunicação. “Colocar a periferia no centro”, oferecer atenção a quem não teve reconhecimento pela história, que só sofreu a partir da tempestade do moderno, ou seja, fazer falarem sujeitos, territórios, culturas que viram negada a sua voz e a sua identidade. A mostra RISARCIMENTI [Storie di vita e di attesa], 2011, o Museu Etnomuseo Monti Lepini, o Museu do Brigantaggio di Itri e o Museu do Brigantaggio di Cellere falam desta perspectiva. Então, deve-nos convidar a assumir uma dimensão reflexiva, produzir obras não decisivas e monolíticas, mas parciais e também desmontáveis e criticáveis.
ASSUNTO(S)
museu narrativo new museology histórias polifônicas museus italianos
Documentos Relacionados
- "Combates pela História": a "guerra dos sexos" na historiografia
- Práticas Sociais e o "fazer estratégia": Um Estudo dos Comerciantes de Hortifrutícolas no Mercado da Vila Rubim
- "FAZER O DESCONHECIDO SER DESCOBERTO" NOVOS TALENTOS DA REDE PÚBLICA (RNEC/NT)
- Organizações indígenas e distritalização sanitária: os riscos de "fazer ver" e "fazer crer" nas políticas de saúde
- "Saber fazer e fazer saber : os museus de ciência da UFMG": (uma contribuição para a reflexão em torno dos museus de ciência universitários)