Fatores sócio-culturais e éticos relacionados com os processos de diagnóstico da esquistossomíase mansônica em área de baixa endemicidade

AUTOR(ES)
FONTE

Cadernos de Saúde Pública

DATA DE PUBLICAÇÃO

2005-02

RESUMO

Foram realizados em Sumidouro, Rio de Janeiro, Brasil, município endêmico para a esquistossomíase, cinco inquéritos parasitológicos anuais e um sorológico, baseados nas técnicas de Kato-Katz, sedimentação espontânea e western blot. Avaliou-se ainda a interveniência de fatores sociais, culturais e éticos na aplicação de tais métodos junto à comunidade. A possibilidade de opção foi decisiva para a participação das pessoas. As prevalências pela coproscopia foram: 11,6% (1995); 8,8% (1996); 12,2% (1998); 5,9% (1999); 3,2% (2000). No ano de realização da sorologia, os resultados dos exames laboratoriais associados às informações sobre a transmissão, o acompanhamento clínico dos infectados e seus históricos de tratamento, geraram um procedimento diagnóstico nomeado coprosoroepidemiologia que refletiu mais precisamente a prevalência local. Confirmou-se que a vigilância epidemiológica evitaria o recrudescimento da prevalência. A substituição de Biomphalaria glabrata por Melanoides tuberculata no principal foco de transmissão, contribuiu para a queda acentuada dos índices de infecção.

ASSUNTO(S)

esquistossomose mansoni diagnóstico doenças endêmicas

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