Fatores relacionados com a positividade de cães para leishmaniose visceral em área endêmica do Estado do Rio Grande do Norte, Brasil
AUTOR(ES)
Amóra, Sthenia Santos Albano, Santos, Maria José Paes, Alves, Nilza Dutra, Costa, Sylvio Celso Gonçalves da, Calabrese, Kátia da Silva, Monteiro, André Jalles, Rocha, Marcos Fábio Gadelha
FONTE
Ciência Rural
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-12
RESUMO
O presente estudo objetivou descrever alguns fatores relacionados à positividade de cães para leishmaniose visceral, em área endêmica do Estado do Rio Grande do Norte. Foram analisados 198 cães, dos quais 62 foram recrutados de propriedades rurais e 136 de residências urbanas. O diagnóstico foi realizado através dos testes de imunofluorescência indireta e imunoadsorção enzimática. Dos cães analisados, 45% dos positivos eram provenientes da área rural e 35% da área urbana. Analisando a função dos animais, a prevalência foi de 50% dos cães de guarda nas áreas rural e de 43% na área urbana. Quanto aos cães que tinham contato com outros cães de origem rural ou urbana, a prevalência observada de foi 54% e 32%, respectivamente. No que se refere ao sexo, as fêmeas da zona rural foram mais prevalentes. Estes resultados sugerem uma atenção maior sobre o papel destes animais como reservatório dessa zoonose, como também na urbanização da leishmaniose visceral e o inquérito epidemiológico desta doença, no qual estas informações poderão contribuir para o planejamento de estratégias de controle do cão como reservatório doméstico.
ASSUNTO(S)
leishmaniose visceral cão sorodiagnóstico e fatores de risco
Documentos Relacionados
- Reposição de cães em área endêmica para leishmaniose visceral
- Monitoramento de Lutzomyia longipalpis Lutz & Neiva, 1912 em área de transmissão intensa de leishmaniose visceral no Rio Grande do Norte, Nordeste do Brasil
- A estrutura etária de cães com donos numa área endêmica de leishmaniose visceral
- Estudo dos fatores associados à infecção chagásica em área endêmica do Rio Grande do Norte - Brasil
- Influência de fatores ambientais na Leishmaniose visceral no Rio Grande do Norte