Fatores preditores para coledocolitíase

AUTOR(ES)
FONTE

ABCD, arq. bras. cir. dig.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-06

RESUMO

RACIONAL: A coledocolitíase tem incidência de 8-20% em pacientes com colecistolitíase. O diagnóstico pré-operatório orienta o tratamento intervencionista sobre a via biliar OBJETIVO: Avaliar a sensibilidade e especificidade dos marcadores laboratoriais e exames de imagem para coledocolitíase no pré-operatório. MÉTODO: Total de 254 pacientes foi dividido em dois grupos: grupo controle (207 pacientes) com os pacientes que não apresentaram coledocolitíase no intra-operatório e o grupo casos (47 pacientes), que foram os que apresentaram coledocolitíase no intra-operatório. Foram avaliados os marcadores laboratoriais, exames de imagem (ultrassonografia e colangiorresonância) e conclusão intra-operatória para diagnóstico. RESULTADOS: A amostra foi homogênea para sexo e idade. Foi observado que no grupo casos 47% dos pacientes não apresentaram comorbidades. Quanto ao motivo de internação observou-se no grupo casos que 12,8% apresentavam pancreatite aguda, 30% icterícia, 30% febre e 95% dor em hipocôndrio direito. Ao comparar os grupos observou-se que febre e icterícia foram o sinal e sintoma com relevância estatística. Os pacientes com coledocolitíase apresentaram transaminases, fosfatase alcalina, gama-glutamil transferase e bilirrubinas mais elevadas com significância estatística (p<0,001). Em relação aos exames de imagem, observou-se que a ultrassonografia demonstrou boa acurácia para colecistolitíase e coledocolitíase (p<0,001) . CONCLUSÃO: As alterações das enzimas canaliculares e transaminases são sugestivas para investigação pré-operatória de coledocolitíase, sendo que a GGT apresentou melhor sensibilidade e a fosfatase alcalina maior especificidade. A ultrassonografia e a colangioressonância nuclear magnética apresentaram alta especificidade.

ASSUNTO(S)

coledocolitítase cálculos biliares icterícia

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