Fatores preditivos da histologia nas lesões subepiteliais gástricas

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Gastroenterol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-03

RESUMO

RESUMO CONTEXTO O diagnóstico das lesões subepiteliais gástricas é relativamente comum após a endoscopia digestiva alta de rotina. A posterior investigação diagnóstica de uma lesão subepitelial gástrica indeterminada deve levar em consideração os aspectos clínicos e endoscópicos. OBJETIVO O objetivo foi avaliar a associação entre as características particulares dos pacientes, endoscópicas e ecográficas dos casos de lesões subepiteliais gástricas com os seus diagnósticos histológicos finais. MÉTODOS Estudo retrospectivo com 55 pacientes, consecutivamente diagnosticados com lesão subepitelial gástrica de outubro de 2008 a agosto de 2011. As características do paciente, endoscópica e ecográfica de cada caso com lesão subepitelial gástrica foram analisadas. O diagnóstico histológico fornecido pela punção aspirativa com agulha fina guiada por ecoendoscopia e/ou a ressecção endoscópica/cirúrgica foram utilizadas como padrão-ouro. RESULTADOS A probabilidade de tumor estromal gastrintestinal ser localizado na cárdia foi baixa (4,5%), enquanto que para o leiomioma foi elevada (>95%). Além disso, houve um maior risco de tumor estromal gastrintestinal em pacientes acima de 57 anos (OR 8,9; IC 95%), com lesão ≥21 mm (OR 7,15; IC 95%), localizada na 4ª camada (OR 18,8; IC 95%), com sinal positivo no Doppler (OR 9; IC 95%), e borda externa irregular (OR 7,75; IC 95%). CONCLUSÃO A localização de uma lesão subepitelial gástrica na cárdia reduz o risco de tumor estromal gastrintestinal. Enquanto que lesões subepiteliais gástricas que ocorrem em pacientes idosos, localizadas no corpo gástrico, com sinal positivo no Doppler e com borda externa irregular aumentam significativamente o risco de tumor estromal gastrintestinal.

ASSUNTO(S)

endossonografia biópsia por agulha fina endoscopia tumores do estroma gastrointestinal neoplasias gástricas

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