Fatores determinantes de conhecimentos, atitudes e práticas em DST/Aids e hepatites virais, entre jovens de 18 a 29 anos, no Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Ciênc. saúde coletiva

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-04

RESUMO

Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar a vulnerabilidade dos jovens brasileiros às DSTs/Hiv Aids e Hepatites Virais. Foram entrevistados 1.208 jovens (18 e 29 anos em 15 Estados e DF). A margem de erro da pesquisa ponderada regional e nacionalmente foi 2,8%. O estudo foi aprovado pelo CEP da Faculdade de Medicina da UnB e teve apoio da OPAS e do Ministério da Saúde. Escala com 35 questões (-35 a +35 pontos) de conhecimentos, atitudes e práticas em DSTs/Hiv Aids e Hepatites Virais foi utilizada como variável dependente. Modelos de regressão linear ajustados identificaram fatores demográficos e determinantes sociais que explicam a variação na escala. A escala atingiu nível satisfatório de consistência (Alfa Cronbach: 0,689). Fatores sociodemográficos associados à variação na escala foram: gênero, etnia, escolaridade e estado civil. Determinantes sociais associadas à variação na escala foram: hábito de conversar sobre sexualidade com pais e profissionais de saúde, consumo de álcool, ter lazer e ser engajado, acesso à internet, interesse em aprender e ter pai e/ou professor como referência pessoal. Os jovens brasileiros estão vulneráveis à transmissão de DSTs/Hiv Aids. São necessárias políticas públicas que promovam engajamento dos pais e professores em assuntos sobre sexualidade.

ASSUNTO(S)

jovens brasileiros dsts/hiv/aids determinantes sociais vulnerabilidade

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