Fatores de risco para óbito em pacientes com eventos adversos não infecciosos
AUTOR(ES)
Gadelha, Gilcilene Oliveira, Paixão, Hémilly Caroline da Silva, Prado, Patricia Rezende do, Viana, Renata Andréa Pietro Pereira, Amaral, Thatiana Lameira Maciel
FONTE
Rev. Latino-Am. Enfermagem
DATA DE PUBLICAÇÃO
16/07/2018
RESUMO
RESUMO Objetivo: identificar os fatores de risco para óbito em pacientes que sofreram eventos adversos não infecciosos. Método: estudo de coorte retrospectivo com pacientes que sofreram Eventos Adversos (EA) não infecciosos em uma Unidade de Terapia Intensiva. Foi utilizado o método de Kaplan Meier para estimar a probabilidade condicional do óbito (teste log-rank 95%) e os fatores de risco associados ao óbito por meio da regressão de Cox. Resultados: pacientes acima de 50 anos apresentaram um risco de 1,57 vezes, indivíduos acometidos por infecção/sepse apresentaram quase 3 vezes o risco. Os pacientes com Simplified Acute Physiology Score III (SAPS3) superior a 60 pontos tiveram 4 vezes maior risco, enquanto os que possuíam escala de Charlson superior a 1 ponto apresentaram, aproximadamente, 2 vezes maior risco. A variável número de eventos adversos se mostrou como fator de proteção reduzindo o risco de óbito em até 78%. Conclusão: pacientes que sofreram evento adverso e que têm mais de 50 anos de idade, com infecção/sepse, maior gravidade, ou seja, SAPS 3>30 e Charlson >1, apresentaram maior risco de óbito, no entanto o maior número de EA não contribuiu para o aumento do risco de óbito.
ASSUNTO(S)
cuidados críticos unidades de terapia intensiva fatores de risco mortalidade segurança do paciente enfermagem
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