Fatores de risco para linfonodo sentinela positivo em melanoma de cabeça e pescoço - análise de sobrevida

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. j. otorhinolaryngol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-02

RESUMO

Resumo Introdução: A biópsia de linfonodo sentinela é o padrão-ouro para estadiamento de melanomas cutâneos em cabeça e pescoço. Objetivo: Avaliar aspectos técnicos, positividade e efeito prognóstico da pesquisa de linfonodo sentinela cervico-facial. Método: Estudo retrospectivo, unicêntrico. Entre 2009 e 2014, 49 pacientes com melanoma cutâneo de cabeça e pescoço foram operados no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP). Resultado: Dos 49 pacientes, cinco tiveram metástases cervicais detectáveis à admissão. Níveis de Clark e Breslow e índice mitótico foram preditores de risco de óbito. Entre os 31 pacientes submetidos à biópsia de linfonodo sentinela, três tiveram resultados positivos (9,7%). Faleceram dois (66,6%) dos portadores de micrometástases e cinco (17,8%) entre os pacientes com linfonodos sentinela negativos. A média do índice de Breslow foi de 11,3 mm entre os casos positivos e 4,3 mm nos negativos. A positividade foi associada aos níveis de Clark e Breslow. A localização malar teve efeito protetor. A média de tempo de sobrevivência dos pacientes com índice mitótico abaixo de 3,5 foi de 181 meses e para aqueles com índice mitótico acima de 3,5 foi de 63,4 meses. Conclusão: A frequência de linfonodo sentinela positivo foi mais baixa do que a encontrada em outros estudos, apesar de a amostra ter sido composta por melanomas avançados. O índice mitótico foi importante na predição de prognóstico.

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