Fatores de risco para doenças sexualmente transmissíveis em profissionais do sexo do interior piauiense
AUTOR(ES)
Penha, Jardeliny Corrêa da, Aquino, Caroline Batista de Queiroz, Neri, Érica de Alencar Rodrigues, Reis, Thaís Gomes Oliveira dos, Aquino, Priscila de Souza, Pinheiro, Ana Karina Bezerra
FONTE
Rev. Gaúcha Enferm.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-06
RESUMO
OBJETIVO: Identificar os fatores de risco para doenças sexualmente transmissíveis em profissionais do sexo e verificar a associação entre uso do preservativo masculino pelo parceiro e pelo cliente e as características dessas mulheres. MÉTODO: Estudo transversal e correlacional, realizado com 73 profissionais do sexo cadastradas na Associação das Profissionais do Sexo do Município de Picos-PI. Para coleta de dados, em setembro e outubro de 2010, utilizou-se formulário contendo questões sociodemográficas e de história de prostituição. Os aspectos éticos foram respeitados. RESULTADOS: A maioria das variáveis sociodemográficas e da história de prostituição não apresentou associação significativa com o uso de preservativo masculino pelo parceiro ou cliente. Entretanto, o tempo de prostituição mostrou associação significativa (p=0,029). Profissionais do sexo com mais tempo de prostituição adotam o preservativo para proteção contra doenças sexualmente transmissíveis. CONCLUSÃO: É fundamental o desenvolvimento de estratégias direcionadas à realidade vivenciada por elas, com vistas à promoção da saúde das mesmas.
ASSUNTO(S)
prostituição doenças sexualmente transmissíveis enfermagem
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