Fatores de risco e prevalência da deficiência auditiva neonatal em um sistema privado de saúde de Porto Velho, Rondônia
AUTOR(ES)
Oliveira, Juliana Santos de, Rodrigues, Liliane Barbosa, Aurélio, Fernanda Soares, Silva, Virgínia Braz da
FONTE
Rev. paul. pediatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-09
RESUMO
OBJETIVO Determinar a prevalência da perda auditiva e caracterizar os resultados da triagem auditiva neonatal e do diagnóstico audiológico de recém-nascidos provenientes de unidades privadas de saúde. MÉTODOS Estudo transversal e retrospectivo no banco de dados da triagem auditiva neonatal realizada pela Clínica de Avaliação e Reabilitação da Audição, em recém-nascidos provenientes de unidades privadas de saúde da cidade de Porto Velho, Rondônia. Realizou-se análise descritiva do resultado da triagem, do risco para deficiência auditiva, dos indicadores de risco para deficiência auditiva e do diagnóstico. O alojamento conjunto foi comparado com a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal quanto à ocorrência de indicadores de risco para deficiência auditiva. RESULTADOS Dos 1.146 (100%) recém-nascidos cadastrados, 1.064 (92,8%) passaram e 82 (7,2%) falharam na triagem auditiva. Destes, 1.063 (92,8%) eram provenientes do alojamento conjunto e 83 (7,2%) da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal; 986 (86,0%) foram considerados de baixo risco e 160 (14,0%), de alto risco para problemas de audição. Dos 160 pacientes identificados como de alto risco para deficiência auditiva, 83 (37,7%) permaneceram internados em Unidade de Terapia Intensiva, 76 (34,5%) fizeram uso de ototóxicos e 38 (17,2%) apresentavam história familiar de deficiência auditiva na infância. A perda auditiva foi diagnosticada em 0,2% (n=2) da amostra. CONCLUSÕES A prevalência de perda auditiva nos recém-nascidos em unidades privadas de saúde foi de dois casos para cada mil recém-nascidos avaliados. O uso de ototóxicos, a internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e a história familiar de deficiência auditiva foram os fatores de risco para deficiência auditiva na infância mais frequentes nessa população.
ASSUNTO(S)
fatores de risco perda auditiva/diagnóstico triagem neonatal
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