Fatores de risco e infecção por Cryptosporidium spp. em cães e gatos no sul do Rio Grande do Sul
AUTOR(ES)
Moreira, Andrios da Silva, Baptista, Cristiane Telles, Brasil, Carolina Litchina, Valente, Júlia de Souza Silveira, Bruhn, Fábio Raphael Pascoti, Pereira, Daniela Isabel Brayer
FONTE
Rev. Bras. Parasitol. Vet.
DATA DE PUBLICAÇÃO
12/03/2018
RESUMO
Resumo Este estudo verificou a frequência de oocistos de Cryptosporidium spp. em fezes de cães e gatos em cinco municípios da região sul do Rio Grande do Sul e fatores de risco associados à infecção. Amostras de fezes de 110 cães e 18 gatos foram coradas pelo método de auramina. No momento da coleta de fezes aplicou-se um questionário aos tutores dos animais com questões semiabertas e os dados foram submetidos à análise estatística. A frequência verdadeira de oocistos de Cryptosporidium spp. foi de 24,63% (27 cães e 2 gatos). Apenas quatro amostras de fezes caninas eram diarreicas e todas sem oocistos. As variáveis que representaram fatores de risco para a infecção foram: alimentos de preparo caseiro, água não tratada, circulação dos animais em terreno gramíneo e convivência com outros animais, principalmente bovinos. Os resultados sugerem que a frequência de cães parasitados por Cryptosporidium spp. é relevante, reforçando o caráter assintomático da infeção. Destaca-se a importância da adoção de medidas de controle, particularmente das variáveis que representaram fatores de risco à infecção.
ASSUNTO(S)
criptosporidiose diarreia auramina pets
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