Fatores associados às internações não eletivas em crianças dependentes de tecnologia

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. esc. enferm. USP

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-02

RESUMO

Resumo OBJETIVO Identificar os fatores associados à hospitalização não eletiva em crianças dependentes de tecnologia, no município de Ribeirão Preto-SP. MÉTODO Estudo transversal, com abordagem quantitativa. Após busca ativa, foram identificadas 124 crianças que se enquadravam nos critérios de inclusão, ou seja, crianças entre 0 e 12 anos de idade. Os dados foram coletados durante visita domiciliária com mães ou responsáveis pelas crianças, por meio da aplicação de um questionário. A análise dos dados seguiu os pressupostos da técnica de Modelos Lineares Generalizados. RESULTADOS Participaram do estudo 102 crianças dependentes de tecnologia, com idade entre 6 meses e 12 anos, das quais 57% eram do sexo masculino. A média de internações não eletivas no último ano, entre as crianças estudadas, foi de 0,71 (±1,29). No modelo final, permaneceram significativamente associadas ao desfecho as seguintes variáveis: idade (OR=0,991; IC95%=0,985-0,997) e número de dispositivos (OR=0,387; IC95%=0,219-0,684), as quais se configuraram como fatores de proteção e quantidade de medicamentos (OR=1,532; IC95%=1,297-1,810), representando fator de risco para as internações não eletivas em crianças dependentes de tecnologia. CONCLUSÃO Os resultados constituem-se em subsídio para se pensar o processo de cuidado às crianças dependentes de tecnologia ao fornecer um modelo explicativo para as internações não eletivas para esta clientela.

ASSUNTO(S)

criança hospitalização enfermagem pediátrica

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