Fatores associados ao aleitamento materno exclusivo em uma maternidade referência em parto humanizado

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Ginecol. Obstet.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-02

RESUMO

Resumo Objetivo Analisar os fatores associados à prevalência do aleitamento materno exclusivo (AME) até seis meses em binômios mãe/recém-nascido atendidos em uma maternidade de risco habitual. Métodos Trata-se de um estudo descritivo, longitudinal, prospectivo e quantitativo. Foram investigadas variáveis socioeconômicas, obstétricas e perinatais de 101 binômios mãe/recém-nascido de uma maternidade pública em Curitiba-PR no internamento após o parto e 6 meses após o nascimento. Para a análise estatística, utilizou-se o teste do qui-quadrado. As variáveis cujo teste do qui-quadrado tiveram valores de p < 0,25 foram testadas para análises de razão de probabilidades (RP). Resultados Observou-se a prevalência (42,6%) do AME. A maioria das mulheres (93,1%) havia realizado mais de 6 consultas de pré-natal, e as variáveis licença maternidade e apoio para amamentar estiveram associadas ao AME. O apoio para amamentar por parte do profissional e do familiar aumentou em 4 vezes a chance da permanência em AME (RP = 0,232; intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 0,079 a 0.679; p = 0,008). A fissura foi o maior obstáculo para a amamentação, e a baixa produção de leite, o principal responsável pelo desmame. Conclusão O incentivo ao aleitamento e a permanência da mãe por mais tempo com a criança contribuíram para a manutenção do AME até o sexto mês de vida do bebê.

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