Fatores associados a violências contra crianças em Serviços Sentinela de Urgência nas capitais brasileiras
AUTOR(ES)
Malta, Deborah Carvalho, Bernal, Regina Tomie Ivata, Teixeira, Barbara de Sá Menezes, Silva, Marta Maria Alves da, Freitas, Maria Imaculada de Fátima
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-09
RESUMO
Resumo No estudo descrevem-se as características demográficas, os tipos de violência praticada contra as crianças, os agressores envolvidos, os locais de ocorrência, além de se estimar a associação entre as variáveis. Foram analisados dados do inquérito Vigilância de Violências e Acidentes, em serviços sentinelas de urgência em 2014, com 404 crianças da amostra, utilizando-se a análise de correspondência, que consiste em análise exploratória, visando identificar variáveis associadas ao desfecho violência contra a criança. Essa se mostrou associada com sexo masculino e o tipo de violência mais frequente foi negligência/abandono, seguida da violência física e sexual. Os agressores mais frequentes foram pai/mãe, praticando violência contra crianças de 0 a 1 e 2 a 5 anos, seguidos de agressores conhecidos/amigos que praticaram violência contra crianças de 6 a 9 anos. O local de ocorrência mais frequente foi o domicílio. Na escola, as vítimas foram predominantemente crianças de 6 a 9 anos e, nas vias públicas, os meninos. A negligência foi mais frequente entre 0 a 1 ano e 2 a 5 anos, enquanto a violência física ocorreu entre 6 a 9 anos. Conclui-se que a violência é praticada contra crianças muito vulneráveis, sendo os autores mais frequentes pais e conhecidos.
ASSUNTO(S)
violência criança família vigilância epidemiologia
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