Fatores associados à transfusão de concentrado de hemácias em prematuros de uma unidade de terapia intensiva

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. ter. intensiva

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-09

RESUMO

OBJETIVO: Analisar os fatores associados à necessidade de transfusões de concentrados de hemácias em prematuros de uma unidade de terapia intensiva neonatal. MÉTODOS: Estudo transversal de dados secundários de prematuros admitidos em unidade de terapia intensiva neonatal entre 2008 e 2010. Foram incluídos prematuros com baixo peso ao nascimento. A transfusão de concentrado de hemácias foi considerada a variável dependente. Empregaram-se os testes do qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher, e calcularam-se as medianas e os valores mínimos e máximos. Calcularam-se razões de prevalências pela regressão de Poisson e o coeficiente de correlação de Pearson. Realizaram-se análises de regressão linear. Considerou-se significante p<0,05. RESULTADOS: Estudaram-se 254 prematuros e 39,4% receberam concentrado de hemácias. As transfusões foram 70% menos prevalentes entre os prematuros com idades gestacionais >32 semanas e 191% mais prevalentes naqueles acometidos por sepse neonatal tardia. O número de transfusões por paciente apresentou correlação negativa com a idade gestacional e positiva com a sepse neonatal tardia. A idade gestacional <32 semanas e a sepse neonatal tardia explicaram 45% das transfusões realizadas (p<0,0001). CONCLUSÕES: Os prematuros com idade gestacional <32 semanas e os que evoluíram com sepse neonatal tardia apresentaram maior necessidade de transfusões de concentrados de hemácias.

ASSUNTO(S)

prematuro transfusão de eritrócitos terapia intensiva neonatal sepse

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