Fatores associados à não adesão ao seguimento ambulatorial de egressos de terapia intensiva neonatal

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. esc. enferm. USP

DATA DE PUBLICAÇÃO

03/12/2018

RESUMO

RESUMO Objetivo: Analisar os fatores associados à não adesão ao seguimento ambulatorial de crianças egressas da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Método: Estudo transversal, que incluiu 596 crianças que receberam alta entre 1º de outubro de 2014 e 30 de setembro de 2015 e foram encaminhadas para o seguimento ambulatorial. Os dados foram coletados por meio de avaliação do relatório de alta e acompanhamento da assiduidade às consultas. Resultados: Das 596 crianças encaminhadas ao seguimento, 118 (19,80%) não compareceram a nenhum atendimento ambulatorial nos 12 meses após a alta. Crianças com idade gestacional ao nascimento ≥37 semanas (odds ratio 1,97, p=0,013), que não foram reanimadas ao nascimento (odds ratio 1,79, p=0,032) e sem uso contínuo de medicamentos no domicílio (odds ratio 1,69, p=0,046) tiveram maiores chances de não aderirem ao seguimento ambulatorial. Conclusão: O número expressivo de não adesão ao seguimento indica a necessidade de ações para garantir a continuidade da assistência ao recém-nascido de risco após a alta hospitalar. Ainda que as diferenças identificadas não permitam ser definidas como preditoras do não seguimento, evidenciar essas variáveis permite-nos reconhecer riscos e buscar reduzir os fatores que influenciam o abandono do seguimento.

ASSUNTO(S)

recém-nascido de baixo peso recém-nascido prematuro assistência ambulatorial continuidade da assistência ao paciente enfermagem neonatal

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