Fatores Associados à Evasão no Ensino Superior Brasileiro: um estudo de análise de sobrevivência para os cursos das áreas de Ciência, Matemática e Computação e de Engenharia, Produção e Construção em instituições públicas e privadas

AUTOR(ES)
FONTE

Estud. Econ.

DATA DE PUBLICAÇÃO

10/07/2019

RESUMO

Resumo A escassez de profissionais do campo das ciências naturais e engenharias atinge diversos países. No Brasil, uma das causas para esse fenômeno é a alta evasão de estudantes de cursos de ensino superior dessa área. Em função dos cursos das instituições públicas e de parte significativa dos empréstimos e bolsas de estudo ofertadas no ensino privado serem custeados por recursos governamentais, torna-se importante avaliar os motivos que causam o elevado abandono. Portanto, o objetivo deste artigo consiste em analisar variáveis que influenciam na evasão. O método utilizado é o de Análise de Sobrevivência, por meio das bases de dados do Censo da Educação Superior dos anos de 2009 a 2014. Como resultado, percebe-se que a evasão é maior nas instituições privadas. Ser homem e ter mais idade diminui o tempo de vida do indivíduo no ensino superior, enquanto que alunos contemplados com apoio financeiro apresentam uma maior retenção.Abstract The shortage of professionals in the field of natural sciences and engineering is a problem that reaches many countries. In Brazil, one of the reasons for this is the significant dropout rates that the courses of the field in the tertiary education present. Since the courses of public institutions and the financial support offered to students from private institutions are paid with governmental resources, it is important to evaluate the reasons that lead to abandon. Thus, this article seeks to analyze the dropout rates of these courses, studying covariates that influence on this decision. The method employed is the Survival Analysis, and the dataset used is the Tertiary Education Survey from 2009 to 2014. As results, it is found that the dropout rates are higher in private colleges. Men and older students present a negative time ratio, but the indexes are positive if the student receives financial support.

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