Fatores associados à adesão ao tratamento da hepatite C: revisão integrativa

AUTOR(ES)
FONTE

Ciência & Saúde Coletiva

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

Resumo Esta revisão integrativa propôs-se a analisar na literatura da área estudos sobre fatores associados à adesão ao tratamento da hepatite C. Foram pesquisados artigos, publicados em inglês, espanhol e português, nas bases de dados Lilacs, Medline, PsycINFO, Web of Science, Scopus e CINAHL, entre os anos 2000 a 2019. Foram obtidas, inicialmente, 540 publicações e, posteriormente, aplicando-se os critérios de inclusão estabelecidos, foram selecionados 22 artigos. Constatou-se nos artigos analisados que a porcentagem de não adesão ao tratamento variou de 12% a 32%. Foram identificados como facilitadores da adesão: receber tratamento para transtornos psiquiátricos identificados durante o tratamento, ter conhecimento sobre os medicamentos e doença, receber tratamento menos complexo e com maior possibilidade de cura, apresentar menor número de eventos adversos, ter apoio social e bom vínculo com o médico. Foram identificadas como barreiras à adesão: presença de sintomas depressivos e de outros transtornos mentais, uso abusivo de álcool e substâncias psicoativas, baixa escolaridade, idade (ser mais jovem); etnia (afro-americanos), desemprego, não ter parceiro fixo, relatar estigma, distância do serviço de saúde, complexidade e eventos adversos do tratamento. Foram também identificadas lacunas nas pesquisas sobre adesão.

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