Fatores associados à adesão a diferentes esquemas de tratamento com antimoniato de meglumina em ensaio clínico para leishmaniose cutânea
AUTOR(ES)
Ribeiro, Madelon Novato, Pimentel, Maria Inês Fernandes, Schubach, Armando de Oliveira, Oliveira, Raquel de Vasconcellos Carvalhães de, Teixeira, José Liporage, Leite, Madson Pedro da Silva, Fonseca, Monique, Santos, Ginelza Peres Lima dos, Salgueiro, Mariza Matos, Vasconcellos, Erica de Camargo Ferreira e, Lyra, Marcelo Rosandiski, Saheki, Mauricio Naoto, Valete-Rosalino, Claudia Maria
FONTE
Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-07
RESUMO
O desfecho favorável ao tratamento de uma enfermidade é influenciado pela adesão à terapia. Objetivamos avaliar fatores associados à adesão ao tratamento dos pacientes incluídos em ensaio clínico de equivalência entre o esquema de tratamento padrão e alternativos com antimoniato de meglumina (AM) no tratamento da leishmaniose cutânea (LC) no estado do Rio de Janeiro. Entre 2008 e 2011, 57 pacientes com LC foram entrevistados através de questionário para coleta de dados socioeconômicos. Para monitorização da adesão foram utilizados os seguintes métodos: contagem de ampolas excedentes, cartão de acompanhamento, teste de Morisky e teste de Morisky modificado (sem a pergunta referente ao horário). Observou-se adesão de 82,1% (devolução de ampolas), 86,0% (cartão de acompanhamento), 66,7% (teste de Morisky) e 86,0% (teste de Morisky modificado). Houve forte concordância entre o método contagem de ampolas e cartão de acompanhamento, bem como teste de Morisky modificado. Verificou-se associação significativa entre maior adesão ao tratamento e baixa dose de AM, bem como com menor número de pessoas dormindo no mesmo quarto. Recomendamos a utilização do teste de Morisky modificado na avaliação da adesão ao tratamento da LC com AM por ser método simples e com bom desempenho quando comparado aos outros testes.
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