Fatigue management experiences from women undergoing chemotherapy: self-care strategies

AUTOR(ES)
FONTE

Esc. Anna Nery

DATA DE PUBLICAÇÃO

14/10/2019

RESUMO

RESUMO Objetivo: Compreender as experiências de mulheres com câncer de mama no manejo da fadiga secundária à quimioterapia com utilização de estratégias não farmacológicas. Método: Estudo explicativo, qualitativo, com referencial teórico da antropologia médica e recursos do método etnográfico para coleta de dados, em que participaram quatro mulheres. Foi realizada análise temática das entrevistas e de observações. Resultados: Três estratégias de autocuidado, provenientes da cultura, foram utilizadas para o manejo da fadiga física: descanso, conservação de energia e cuidado alimentar. Atividades físicas, contato com plantas e religiosidade constituíram-se como práticas para lidar com a fadiga emocional. Compreendemos que o sentido atribuído à utilização de estratégias não farmacológicas foi a possibilidade de sentirem-se capazes, confiantes e aptas para prosseguirem o tratamento. Conclusões e implicações para a prática: As experiências dessas mulheres revelaram necessidades, do uso de estratégias específicas para o manejo da fadiga, bem como da valorização e compreensão de suas singularidades e de práticas culturais presentes em seus contextos. Na assistência de enfermagem é possível associar estas práticas ao conhecimento científico e, assim, complementar o cuidado em prol da atenção integral.ABSTRACT Objective: In order to understand the experiences of women with breast cancer managing fatigue due to chemotherapy with the use of non-pharmacological strategies. Methods: Explanatory study, qualitative, with theoretical reference of medical anthropology and resources of the ethnographic method for data collection; in which four women took part. Thematic analysis was performed based on interviews and conducted observations. Results: Three strategies of self-care, resulted from the culture were used for physical fatigue management: rest, energy conservation and eat habits. Physical activities, contact with plants and religiosity were constituted as practices to deal with emotional fatigue. We understand that the meaning attributed to the use of non-pharmacological strategies was the possibility of feeling capable, confident and able to continue treatment. Conclusions and implications for practice: These woman’s experiences revealed the following necessities, the use of specific strategies to deal with fatigue, as well as the appreciation and understanding of their singularities and cultural practices present in their contexts. In the nursing care, it is possible to associate these practices with scientific knowledge and thus complement the care in favor of an integral care.

Documentos Relacionados