Farmacovigilância e reações adversas às plantas medicinais e fitoterápicos: uma realidade
AUTOR(ES)
Silveira, Patrícia Fernandes da, Bandeira, Mary Anne Medeiros, Arrais, Paulo Sérgio Dourado
FONTE
Revista Brasileira de Farmacognosia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-12
RESUMO
Os fitoterápicos são utilizados por automedicação ou por prescrição médica e a maior parte não tem o seu perfil tóxico bem conhecido. Atualmente estão incorporados aos vários Programas de Fitoterapia como opção terapêutica eficaz e pouco custosa. A importância da inclusão dos fitoterápicos nos programas de farmacovigilância vem sendo reconhecida nos últimos anos por vários países da Europa, como Reino Unido e Alemanha, onde várias plantas foram submetidas à farmacovigilância e muitas delas foram retiradas do mercado devido a importantes efeitos tóxicos e risco para uso humano. O aumento no número de reações adversas reportado é possivelmente justificado pelo aumento do interesse populacional pelas terapias naturais observado nas últimas décadas. A farmacovigilância de plantas medicinais e fitoterápicos é uma preocupação emergente e através do sistema internacional será possível identificar os efeitos indesejáveis desconhecidos, quantificar os riscos e identificar os fatores de riscos e mecanismos, padronizar termos, divulgar experiências, entre outros, permitindo seu uso seguro e eficaz.
ASSUNTO(S)
farmacovigilância reações adversas fitoterápicos plantas medicinais
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