Farinha de penas hidrolisada em dietas de ovinos

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2003-12

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi avaliar a digestibilidade aparente dos nutrientes, o balanço de nitrogênio e a concentração plasmática da uréia em dietas para ovinos com diferentes níveis de inclusão de farinha de penas hidrolisada. Foram utilizados cinco ovinos machos, castrados, com 50 kg de peso vivo. O delineamento utilizado foi o quadrado latino 5 x 5, em que os tratamentos consistiram em níveis de 0, 25, 50 , 75 e 100% de substituição do farelo de soja mais uréia pela farinha de penas. O método utilizado para a determinação da digestibilidade e do balanço de nitrogênio foi a colheita total de fezes e urina. A ingestão da proteína bruta sofreu efeito quadrático, enquanto sua digestão sofreu efeito linear negativo, com a substituição do farelo de soja mais uréia pela farinha de penas hidrolisada. Houve efeito linear positivo na excreção fecal e negativo na digestibilidade de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB) e fibra em detergente neutro (FDN), com a inclusão da farinha de penas. Essa inclusão também influenciou de forma linear decrescente a ingestão de nutrientes digestíveis totais (NDT) e seu valor para as dietas. A inclusão da farinha de penas influenciou todas as variáveis estudadas no balanço de nitrogênio. Houve efeito linear crescente na excreção de nitrogênio nas fezes e na urina e decrescente na digestibilidade da matéria seca e na concentração de uréia plasmática. Quanto ao nitrogênio consumido e retido houve efeito quadrático dos níveis de substituição.

ASSUNTO(S)

balanço de nitrogênio digestibilidade ovinos castrados proteína de escape uréia plasmática

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