Falta de acesso e trajetória de utilização de serviços de saúde por idosos brasileiros
AUTOR(ES)
Almeida, Ana Paula Santana Coelho; Nunes, Bruno Pereira; Duro, Suele Manjourany Silva; Lima, Rita de Cássia Duarte; Facchini, Luiz Augusto
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-06
RESUMO
Resumo O envelhecimento populacional é um fenômeno atual e demanda reconfiguração e ampliação do acesso aos serviços de saúde para a população idosa. Estudo transversal, com amostra representativa de 6.624 idosos brasileiros, que teve como objetivo avaliar o acesso aos serviços de saúde por meio da falta de acesso e da descrição da trajetória do uso em internação, pronto-socorro e consulta médica. As variáveis foram analisadas segundo natureza do financiamento (SUS, convênio e desembolso direto). A prevalência de falta de acesso foi 2,5% (IC95% 1,6; 4,0) na internação, 2,1% em pronto-socorro (IC95% 1,4; 3,1), e 0,6% (IC95% 0,3; 0,9) no atendimento médico. O SUS foi responsável pela maioria dos atendimentos. Aspectos positivos do SUS foram maior número de atendimentos médicos realizados na cidade de residência e menor frequência de dinheiro gasto no deslocamento. O privado se destacou pela baixa frequência de tempo de espera longo e maior frequência de encaminhamentos para consulta de revisão após internação. Os achados reforçam a importância do SUS na promoção da equidade e universalidade apesar das deficiências existentes. Tanto no sistema público quanto no privado faz-se necessário articulação dos níveis de atenção na perspectiva da integralidade no cuidado ao idoso.
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