Falência hepática aguda e automedicação

AUTOR(ES)
FONTE

ABCD, arq. bras. cir. dig.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-12

RESUMO

INTRODUÇÃO: Automedicação não responsável refere-se ao uso de medicamentos em altas doses, sem parâmetros racionais e associada frequentemente ao álcool. Ela pode levar à interações medicamentosas danosas ao fígado, podendo causar falência hepática. OBJETIVO: Alertar sobre o quanto a prática da automedicação não responsável pode levar falência hepática aguda. MÉTODO: Foram utilizadas as bases Medline via PubMed, Cochrane Library, SciELO e Lilacs, e informações adicionais em sites institucionais de interesse cruzando os descritores acute liver failure[tiab] AND acetaminophen[tiab]; self-medication[tiab] AND acetaminophen[tiab]; acute liver failure[tiab] AND dietary supplements[tiab]; self-medication[tiab] AND liver failure[tiab]; e self-medication[tiab] AND green tea[tiab]. Na Lilacs e SciELO utilizou-se o descritor automedicação em português e espanhol. Do total pesquisado selecionou-se 27 artigos e cinco sites relacionados especificamente ao objetivo desta revisão. CONCLUSÕES: Legislação e fiscalização deficientes e informações pouco acessíveis à população favorecem ao aparecimento de casos de falência hepática medicamentosa em diversos países. Na lista de medicamentos liberados que merecem maior atenção e cuidado, encontraram-se alguns fitoterápicos utilizados com o objetivo de emagrecer, e o analgésico paracetamol. Recomenda-se que organismos nacionais de farmacovigilância intensifiquem a fiscalização e melhor orientem suas populações no consumo de medicamentos aparentemente inofensivos, limitando a sua venda produtos ou exigindo receita médica para liberação.

ASSUNTO(S)

educação em saúde doença hepática induzida por drogas insuficiência hepática medicamentos sem prescrição

Documentos Relacionados