Fadiga vocal em professores disfônicos que procuram atendimento fonoaudiológico

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FONTE

CoDAS

DATA DE PUBLICAÇÃO

06/06/2019

RESUMO

RESUMO Objetivo Verificar a autopercepção de fadiga vocal de professores disfônicos em atividade letiva que procuram atendimento fonoaudiológico. Método Participaram desta pesquisa 60 professores com queixa vocal, dentre estes, 30 que buscaram tratamento no Programa de Saúde Vocal do Sindicato dos Professores de São Paulo – SinproSP (G1) e 30 professores que não buscaram atendimento (G2). Todos os participantes responderam a um questionário de identificação, a um de caracterização pessoal e do trabalho, a uma lista de sinais e sintomas vocais e ao Índice de Fadiga Vocal - IFV. Além disso, foram registradas contagem de números de 1 a 10 e vogal sustentada “é” para definição do grau de desvio vocal por meio da análise perceptivo-auditiva. Resultados Os professores que procuraram o atendimento (G1) apresentaram piores escores nos protocolos IFV, maior número de sinais e sintomas, além de pior autoavaliação da voz quando comparados aos professores que não procuraram tratamento (G2). Além disso, os docentes dos dois grupos estudados apresentaram desvios de voz de leve a moderado. Conclusão Professores disfônicos que procuram atendimento fonoaudiológico apresentam maior sensação de fadiga vocal, principalmente em relação aos domínios restrição vocal e desconforto físico do IFV. Além disso, apresentaram maior número de sintomas e pior autoavaliação vocal em relação àqueles que não procuraram o atendimento, apesar de ambos os grupos apresentarem vozes desviadas.ABSTRACT Purpose to verify the self-perception of vocal fatigue of dysphonic teachers in school year activity who sought speech-language pathology assistance. Methods Sixty teachers with voice complaints participated in the study, 30 of whom sought treatment in the Programa de Saúde Vocal do Sindicato dos Professores de São Paulo (SinproSP), and 30 volunteers’ teachers who did not seek treatment (G2). All the participants answered a personal identification protocol and work characterization, vocal self-assessment, vocal signs and symptoms checklist, Vocal Fatigue Index protocol (VFI). In addition, a number counting from 1 to 10 and sustained vowel “e” were registered for the definition of the mean vocal deviation using perceptual-auditory judgment. Results Teachers who sought treatment (G1) obtained worst scores in the VFI, more numbers of signs and symptoms, and worst self-evaluation of the voice when compared with those who did not seek treatment (G2). In addition, teachers in both groups had light to moderate vocal deviation. Conclusion Dysphonic teachers who sought vocal treatment presented greater sensation of vocal fatigue, especially in the factors of tiredness of voice and voice avoidance and related to physical discomfort associated with voicing of the VFI. In addition, they reported greater number of symptoms and worse vocal self-assessment in relation to those who did not seek treatment, although both groups present deviated voices.

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