Fadiga em adultos acompanhantes de pacientes em tratamento ambulatorial

AUTOR(ES)
FONTE

Acta Paulista de Enfermagem

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-06

RESUMO

OBJETIVOS: Descrever a fadiga e fadiga ao esforço em pessoas sem doenças crônicas e verificar associação entre fadiga ou fadiga ao esforço e sexo, idade, escolaridade, convivência marital, depressão, atividade física, tabagismo, Índice de Massa Corporal (IMC), dispnéia e depressão. MÉTODOS: Estudo descritivo abragendo 93 acompanhantes de pacientes ambulatoriais que informaram sobre tabagismo, fadiga, fadiga ao esforço, depressão, e atividade física. RESULTADOS: Dos 93 voluntários (65,6% mulheres, média de idade 33,4±10,1 anos), 52,7% tinham fadiga e 34,4% fadiga ao esforço. O escore médio de fadiga foi 16,3±6,6 (escala de 8 a 40) e de fadiga ao esforço 12,6±4,4 (escala de 9 a 45). A fadiga foi mais intensa (p=0,005) e mais freqüente (p=0,001) nas mulheres e correlacionou-se positivamente com depressão (r s=0,47; p=0,000). A fadiga ao esforço correlacionou-se positivamente com depressão (r s=0,39; p=0,000) e foi mais freqüente entre as mulheres (p=0,001). CONCLUSÃO: As características da fadiga em amostra de acompanhantes de pacientes são semelhantes às de pacientes com doenças crônicas. A interpretação de dados sobre fadiga em doenças crônicas precisaria considerar dados de fadiga na população geral.

ASSUNTO(S)

fadiga diagnóstico de enfermagem saúde do adulto

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