Factors associated to potential drug interactions in one Intensive Care Unit: a cross-sectional study

AUTOR(ES)
FONTE

Esc. Anna Nery

DATA DE PUBLICAÇÃO

30/05/2019

RESUMO

RESUMO Objetivo: Identificar os fatores associados às Interações Medicamentosas Potenciais com Medicamentos de alta vigilância em Centro de Terapia Intensiva de um Hospital Sentinela. Métodos: Estudo transversal, retrospectivo, de abordagem quantitativa, realizado em um hospital sentinela no Rio de Janeiro. A pesquisa apoiou-se na análise das prescrições de pacientes internados no setor, com recorte temporal de 1 ano, a fim de identificar as interações medicamentosas relacionadas a medicamentos de alta vigilância recorrentes nas mesmas. Resultados: Dos 60 prontuários analisados, selecionaram-se 244 prescrições. Nelas identificaram-se 846 interações medicamentosas potenciais, relacionadas aos medicamentos de alta vigilância e 33 medicamentos de alta vigilância. Dos 112 pares de interações identificadas, foram mais recorrentes: tramadol e ondansetrona, midazolam e omeprazol, insulina regular e hidrocortisona, fentanil e midazolam, e insulina regular e noradrenalina. As variáveis polifarmácia, tempo de internação e alguns medicamentos específicos foram associadas às interações com medicamentos de alta vigilância. Conclusão e Implicações para a prática: É importante fortalecer as estratégias para reduzir os eventos adversos relacionados a medicamentos. Portanto, destaca-se a relevância de estudos que levantem a natureza desses eventos. As interações medicamentosas podem configurar erros de medicação. Portanto, é indispensável que se trabalhe com estratégias para melhor manejar o sistema de medicação.ABSTRACT Objective: to identify the factors associated to Potential Drug Interactions with High Alert Medications in the Intensive Care Unit of a Sentinel Hospital. Methods: a cross-sectional, retrospective study using a quantitative approach carried out at a Sentinel Hospital in Rio de Janeiro. The research was based on the analysis of the prescriptions of patients hospitalized in the Intensive Care Unit of the Hospital, in a period of one year, in order to identify the drug interactions related to high alert medications in these prescriptions. Results: Of the 60 prescriptions analyzed, 244 were selected. In these prescriptions, 846 potential drug interactions related to high alert medications and 33 high alert medications were identified. Of the 112 types of potential drug interactions identified, some were more recurrent: tramadol e ondansetron, midazolam and omeprazole, regular insulin and hydrocortisone, fentanyl and midazolam, and regular insulin and noradrenaline. The variables polypharmacy, length of hospital stay, and some specific medications were associated with drug interactions with high alert medications. Conclusion and Implications for practice: It is important to strengthen strategies to reduce adverse drug events. Therefore, the relevance of studies that investigate the origin of these events is highlighted. Drug interactions can represent medication errors. It’s indispensable to work with strategies to better manage the medication system.

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