Extrações e fragmentos no discurso latino-americano: arquivo, leitura, pedagogia

AUTOR(ES)
FONTE

Alea

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-03

RESUMO

Resumo Quando Silviano Santiago publica seu ensaio sobre a discursividade latino-americana na década de 1970, a conjuntura teórica e política está marcada por uma crítica do estruturalismo e pela formação de um bloco histórico que, na década seguinte, participaria do processo constituinte: início de um ciclo. A intenção deste artigo é repensar tal discursividade tendo em vista que a conjuntura de 2020 atualiza alguns daqueles debates vinculados à dependência geoeconômica. Passando pelo arquivo recente da Casa de Rui Barbosa e por poemas de Marília Garcia, Ana Estaregui e Priscilla Menezes, proponho interrogar uma relação entre modos de ler o arquivo e a terra, ou entre as pedagogias de leitura e as práticas extrativas. Nas trilhas dos debates de Santiago, lidas com Josefina Ludmer, podemos posicionar a emergência de um conceito ampliado de extração que permite pensar algumas variações no discurso latino-americano.

Documentos Relacionados