Extração e exportação de nutrientes pelo híbrido de mamona lyra

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Ciência do Solo

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-02

RESUMO

Informações sobre extração e exportação de nutrientes pelas culturas, bem como os períodos de maior exigência de cada um deles, são de suma importância para o manejo correto da adubação. No entanto, não existem pesquisas sobre marcha de absorção de nutrientes em híbridos de mamona de porte baixo. Assim, objetivou-se com este trabalho avaliar a extração e a exportação de nutrientes pelo híbrido de mamona Lyra, de porte baixo, nos cultivos de safra e safrinha. Os experimentos foram conduzidos na safra 2005/2006 e na safrinha de 2006 em um Latossolo Vermelho distroférrico, em Botucatu, SP, em delineamento experimental em blocos casualizados, com quatro repetições. As parcelas foram constituídas pelas épocas de coletas de plantas, as quais foram realizadas aos 17, 31, 45, 59, 73, 97 e 120 dias após emergência (DAE) durante a safra e aos 17, 31, 45, 59, 80, 100 e 120 DAE na safrinha. O híbrido de mamona Lyra apresentou crescimento lento e menor absorção de nutrientes da emergência até o início do florescimento. O período de maiores taxas de acúmulo de matéria seca e de maior demanda por nutrientes foi de 40 a 80 DAE, em ambas as safras. A ordem de extração de nutrientes pelas plantas no cultivo de safra foi: N>K>Ca>Mg>S>P>Fe>Mn>Zn>B>Cu>Mo. Na safrinha, o S foi mais absorvido que o Mg. A produtividade de grãos foi maior no cultivo de safra (2.995 kg ha-1), mas a extração e exportação de nutrientes por tonelada de grãos foram semelhantes nas duas épocas de cultivo. Entre 58 e 84 % do N e P e aproximadamente metade do S e B absorvidos ao longo do ciclo foram exportados com os grãos, porém a maior parte dos demais nutrientes acumulados nas plantas retornou ao solo com os restos culturais.

ASSUNTO(S)

ricinus communis curvas de absorção taxas de absorção produtividade de grãos

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