Experiência operária e ciência na luta pela saúde e a emancipação social
AUTOR(ES)
Stotz, Eduardo Navarro, Pina, Jose Augusto
FONTE
Rev. bras. saúde ocup.
DATA DE PUBLICAÇÃO
30/10/2017
RESUMO
Resumo Este ensaio desenvolve uma reflexão acerca da relação entre experiência operária e ciência na luta pela saúde e a emancipação social como contribuição para o campo da Saúde Coletiva/Saúde do Trabalhador. Partimos desta questão - pode haver compatibilidade entre produção capitalista e saúde? - para assinalar, na primeira seção, a resposta majoritária oferecida pelo movimento sindical brasileiro na atualidade. Na segunda e terceira seções analisamos algumas obras referidas à experiência histórica do enfrentamento do capital pelos trabalhadores, especialmente na Itália nos anos 1960-1970, para pensar, respectivamente, nas respostas à questão proposta e na relação entre teoria e prática. Depois, discutimos as contribuições e os limites do Modelo Operário Italiano de luta pela saúde para, em seguida, recuperarmos deste legado o sentido de classe na relação entre ciência e experiência. Na sexta seção, apresentamos experiências de resistência dos trabalhadores brasileiros à exploração capitalista relacionadas à luta pela saúde, com o que retomamos a questão inicial. Destacamos, na problemática apontada, os sentidos que o direito à saúde e da saúde entendida como luta da classe trabalhadora passam a assumir no âmbito da produção do conhecimento e das ações em saúde.
ASSUNTO(S)
ciência e experiência operária saúde do trabalhador capitalismo e saúde modelo operário italiano
Documentos Relacionados
- Emancipação na luta pela equidade em pesquisas com seres humanos
- A luta pela terra: experiência e memória
- Identidade social: unidade e singularidade na luta pela terra no Brasil.
- Emancipação política e a luta pelo direito à cidade
- Protestos sociais pela saúde na Colômbia: a luta pelo direito fundamental à saúde, 1994-2010