Experiência inicial da histerectomia robótica no tratamento da patologia uterina benigna
AUTOR(ES)
Gutierrez, Ana Luiza, Binda, Márcia Luisa Montalvão Appel, Ramos, José Geraldo Lopes
FONTE
Rev. Bras. Ginecol. Obstet.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-09
RESUMO
Resumo Objetivos O presente projeto visa à documentação da experiência inicial do Hospital de Clínicas de Porto Alegre na realização da histerectomia robótica. Métodos Um estudo transversal foi realizado a fim de revisar dados das primeiras vinte pacientes submetidas à histerectomia robótica em nosso hospital. As cirurgias foram realizadas no período de novembro de 2013 a agosto de 2014, e todas tiveram o mesmo cirurgião. Foram analisadas características pré-operatórias, incluindo idade, índice de massa corporal, cirurgias prévias abdominais, paridade, indicação da histerectomia. Dados referentes aos tempos operatórios, complicações, dor pósoperatória e tempo de internação pós-operatória também foram coletados. Resultados O tempo de sala total foi de 252,9 minutos, enquanto o tempo cirúrgico total foi 180,7 minutos, e o tempo de console foi 136,6 minutos. O tempo médio de docking foi 4,2 minutos; e o tempo médio de undocking foi 1,9 minutos. Foi observada forte correlação entre o tempo cirúrgico total e o índice de massa corporal da paciente (r = 0,670; p = 0,001). O tempo de console teve correlação significativa com o peso uterino e com o índice de massa corporal das pacientes (r = 0,468; p = 0,037). Foi observada curva de aprendizado nos tempos de docking e undocking. Conclusão Apesar do alto custo, a robótica vem ganhando espaço na cirurgia ginecológica. Pelos resultados obtidos no nosso hospital, a proposta provou ser factível e segura. Nossa experiência inicial demonstrou curva de aprendizado em alguns aspectos.
ASSUNTO(S)
histerectomia robótica cirurgia ginecológica da vinci curva de aprendizado
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