Existir é Ordinário: mapas de resistências nos currículos e na docência

AUTOR(ES)
FONTE

Educ. Real.

DATA DE PUBLICAÇÃO

12/09/2019

RESUMO

RESUMO: Diante das palavras docência, currículo e escola hoje, o verbo resistir soa como premissa incontornável às possibilidades de formas sociais mais justas, democráticas e solidárias. Partindo de resultados de pesquisas quanto à produção dos currículos e à formação docente, buscamos, através de narrativas docentes, mapear movimentos de resistência do público e do comum em práticas cotidianas. Argumentamos que as formas de resistência não se produzem, necessariamente, como respostas às lógicas hegemônicas e às pautas de redução da vida aos interesses econômicos. Resistir, no diálogo que estabelecemos com autores do campo da filosofia, das novas epistemologias e dos estudos do cotidiano, implica na produção comum e cotidiana das formas de existir.ABSTRACT: Faced nowadays with the words teaching, curriculum and school, the verb to resist sounds like an inescapable premise to the possibilities of fairer, more solidary and democratic social forms. Based on results from researches on the production of curricula and teachers training, we seek, through teacher narratives, to map resistance movements of the public and the common in everyday practices. We argue that forms of resistance do not necessarily arise as responses to hegemonic logics and to agendas that reduce life to economic interests. To resist, in the dialogue that we establish with authors from the field of philosophy, of the new epistemologies and of the studies of everyday life, implies in the ordinary and everyday production of the forms of existence.

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