EXISTEM DIFERENÇAS ENTRE ATLETAS DE BADMINTON MASCULINOS E FEMININOS NO SONO, ATIVIDADE FÍSICA E TEMPO DE SEDENTARISMO?

AUTOR(ES)
FONTE

Rev Bras Med Esporte

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-06

RESUMO

RESUMO Introdução: Atletas de alto rendimento com frequência são submetidos a períodos de treinamento exaustivo e recuperação insuficiente, o que pode levar à diminuição do desempenho, mas não está claro se há diferença entre os sexos quanto ao nível de atividade física habitual, tempo sedentário, quantidade e qualidade do sono em jovens atletas de badminton altamente treinados. Objetivos: O objetivo deste estudo foi comparar a atividade física habitual (AF), o tempo de sedentarismo e a duração e qualidade do sono em jovens atletas de badminton altamente treinados e de não atletas, do sexo masculino e feminino. Métodos: Vinte e sete jovens atletas de badminton e vinte e um não atletas (grupo controle) foram recrutados. A duração e a qualidade do sono (tempo total na cama, tempo total de sono, vigília após o início do sono, eficiência e latência do sono), counts totais, tempo em atividade vigorosa e tempo de sedentarismo foram medidos com um acelerômetro triaxial. Resultados: Atletas do sexo masculino tiveram menos tempo de sedentarismo (p = 0,028), mais tempo de atividade vigorosa(p = 0,016) e maior quantidade de counts totais (p < 0,001) do que o grupo controle masculino. Não houve diferença significante no tempo de sedentarismo (p = 0,702) ou tempo de atividade vigorosa (p = 0,205) entre as atletas e não atletas, mas as atletas do sexo feminino acumularam maior quantidade de counts totais que o grupo controle feminino (p = 0,003). Não houve diferença significante entre os sexos ou grupos para tempo na cama, tempo total de sono, eficiência do sono, vigília após o início do sono e latência (p> 0,05). Conclusões: Entre homens, mas não entre mulheres, os jovens atletas de badminton altamente treinados tiveram menor tempo de sedentarismo e maior tempo em atividades vigorosas do que os não atletas; entretanto, não houve diferença significante entre os sexos ou grupos na quantidade e qualidade do sono. Nível de evidência III; Estudo de caso controle .

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