Existe associação entre doenças venosas e nível de atividade física em jovens?
AUTOR(ES)
Pena, Júlio César Oliveira, Macedo, Luciana Bilitário
FONTE
Fisioterapia em Movimento
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-03
RESUMO
INTRODUÇÃO: A associação dos benefícios da prática regular da atividade física a indicadores de saúde encontra-se amplamente discutida na literatura evidenciando a relação de um estilo de vida sedentário com as doenças crônicas degenerativas. OBJETIVO: Descrever a prevalência de doenças venosas entre jovens e sua associação com a atividade física. MATERIAIS E MÉTODOS: Corte transversal. Amostra: jovens voluntários. Os indivíduos responderam a uma ficha clínica e foram examinados por meio do sistema de classificação clínica, etiológica, anatômica e patofisiológica (CEAP), que classifica a gravidade e a incapacidade para o trabalho de pessoas com doenças venosas; eles responderam também ao questionário internacional de atividade física (IPAQ). RESULTADOS: Participaram 95 indivíduos, sendo 57,9% (55) mulheres, tendo como média de idade 26,12 ± 4,5 (18H35). De acordo com o IPAQ, os indivíduos foram classificados em categoria 1 (inativos): 41,1%; categoria 2 (moderadamente ativos): 49,5%; e categoria 3 (ativos): 9,5%. Houve diferença entre os níveis de atividade física entre homens e mulheres (p = 0,02). Na classificação da CEAP foram encontrados: classe 0 = 43,2%; classe 1 = 45,3%; classe 2 = 11,6%, já as demais classes não apareceram na amostra. Mulheres apresentaram maior frequência de doenças vasculares que homens (p < 0,001). O maior nível de atividade física esteve associado com a menor prevalência de doenças venosas periféricas (p = 0,02). CONCLUSÕES: Na amostra foi encontrada prevalência elevada de doenças venosas, maior entre mulheres. Foi elevado o número de indivíduos considerados sedentários pelo IPAQ, sendo os homens mais ativos quando comparados às mulheres. Os indivíduos com maior nível de atividade física apresentaram menor frequência de doenças venosas.
ASSUNTO(S)
insuficiência venosa crônica atividade física sedentarismo
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