Excesso de peso e obesidade em pré-escolares: prevalência e relação com consumo alimentar

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Assoc. Med. Bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-02

RESUMO

Resumo Objetivo: Determinar a prevalência de excesso de peso e obesidade em pré-escolares de instituições públicas de ensino e sua relação com consumo alimentar. Método: Estudo transversal com crianças de 2 a 5 anos, de ambos os sexos, atendidas em creches municipais. Coletaram-se dados socioeconômicos, demográficos e antropométricos, para cálculo do índice de massa corpórea (IMC) por idade. Os dados sobre consumo alimentar foram avaliados por meio de Questionário de Frequência Alimentar. Utilizaram-se os testes do χ2, Kruskal-Wallis, t de Student e correlação de Pearson, com nível de significância de 5%. Resultados: Das 548 crianças, 52% eram do sexo masculino, com média de idade de 4,2 anos. A maioria das famílias apresentou renda entre 1 e 2 salários mínimos (59,7%) e escolaridade materna de 10 anos. Os parâmetros antropométricos não apresentaram diferença significativa entre os sexos. Segundo o IMC/I, verificou-se que a maioria das crianças estava eutrófica (85,2%); 8,2%, com risco de excesso de peso; 4,2%, com excesso de peso. Os alimentos mais consumidos foram: arroz (100%), feijão (99,4%), pães (98,5%), frutas (98,5%), carne vermelha (97,1%), manteiga e margarina (95,4%), bolachas, bolos, tortas doces (94,1%), leite e derivados (94,1%), achocolatado (91,7%) e refrigerantes (90,2%). Os alimentos consumidos que apresentaram forte correlação (r > 0,7) com o risco/excesso de peso foram: pães; bolachas, bolos, tortas doces; leite e derivados; achocolatados e embutidos. Conclusão: Observaram-se baixa prevalência de excesso de peso e ausência de obesidade entre o público pesquisado. O risco de excesso de peso foi maior entre as meninas. O estudo mostrou desvios no consumo alimentar.

ASSUNTO(S)

excesso de peso obesidade pré-escolar consumo alimentar

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