Evolução intergeracional da estatura no Estado de Pernambuco, Brasil, entre 1945 e 2006: 1 - aspectos descritivos
AUTOR(ES)
Figueiroa, José Natal, Alves, João Guilherme Bezerra, Lira, Pedro Israel Cabral de, Batista Filho, Malaquias
FONTE
Cadernos de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-07
RESUMO
Utilizando-se modelos de regressão linear com interceptos aleatórios, foi realizada uma descrição da evolução estatural de pessoas residentes em Pernambuco, Brasil, em 2006 e nascidas a partir de 1945. O ganho estatural dos homens adultos foi de 0,23cm/ano, entre 1947-1987; das mulheres, 0,15cm/ano, entre 1945-1987. Em relação aos padrões da Organização Mundial da Saúde (OMS 2006), as crianças e os adolescentes apresentaram déficit estatural declinante no período de 1987-2006, com uma taxa anual de -0,019 escores-z (A/I) para o sexo feminino e -0,013, para o sexo masculino; os homens e as mulheres que completaram 19 anos em 1987, apresentaram déficit de estatura de 5,0cm. Projetando-se as tendências observadas em 2006, os homens e as mulheres adultos de Pernambuco esperariam, respectivamente, em torno de 22-33 anos para atingir o padrão internacional. Por sua vez, as crianças menores de cinco anos apresentariam, dentro de 6-7 anos, um déficit estatural de 2,3%, que é a ocorrência verificada no padrão da OMS, corrigindo, assim, o histórico retardo de crescimento dessa população em Pernambuco.
ASSUNTO(S)
antropometria crescimento e desenvolvimento estatura-idade
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