Evolução e variabilidade espacial da salinidade em Neossolo Flúvico cultivado com cenoura sob irrigação
AUTOR(ES)
Souza, Edivan R. de, Montenegro, Abelardo A. A., Freire, Maria B. G. dos S.
FONTE
Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-12
RESUMO
Desenvolveu-se um experimento de campo com o intuito de verificar o efeito da irrigação por microaspersão, utilizando-se água de condutividade elétrica média de 1,42 dS m-1, sob as propriedades químicas de um Neossolo Flúvico cultivado com cenoura cv. Brasília. A área foi dividida em dois setores (S1 e S2), com 900 m² cada um (30 x 30 m) e texturas contrastantes; no S2 adicionou-se cobertura morta aos 23 dias após a semeadura (DAS) e se adotou uma fração de lixiviação de 0,20 para os dois setores. Realizaram-se duas amostragens de solo, antes da semeadura e a 96 DAS, nas camadas de 0-20 e 20-40 cm, em 49 pontos no S1 e 52 pontos no S2, segundo uma malha de 5 x 5 m. No extrato da pasta saturada foram medidos o pH e a condutividade elétrica (CEes), e determinadas as bases solúveis; determinou-se, ainda, as bases trocáveis, calculando-se a relação de adsorção de sódio e a percentagem de sódio trocável. Os dados foram analisados por estatística descritiva e geoestatística. Considerando-se a camada de 0-40 cm, a área salina no S1, inicialmente de 7,98%, aumentou para 15,09% ao final do ciclo cultural. Para o S2, a área salina passou de 5,97 para 5,52%; verificou-se, assim, a influência decisiva da textura e da cobertura morta no controle da salinidade do solo.
ASSUNTO(S)
geoestatística relação de adsorção de sódio percentagem de sódio trocável daucus carota l
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