Evolução das desigualdades socioeconômicas na realização de consultas de pré-natal entre parturientes brasileiras: análise do período 2000-2015
AUTOR(ES)
Mallmann, Mariana Borsa, Boing, Antonio Fernando, Tomasi, Yaná Tamara, Anjos, Juliana Cristine dos, Boing, Alexandra Crispim
FONTE
Epidemiol. Serv. Saúde
DATA DE PUBLICAÇÃO
29/11/2018
RESUMO
Resumo Objetivo: analisar a evolução da realização de ao menos sete consultas de pré-natal no Brasil, no período 2000-2015, segundo escolaridade da mãe e raça/cor da pele do recém-nascido. Métodos: estudo de série temporal com base no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc); investigaram-se desigualdades relativas e absolutas ajustadas pela idade materna e semana de gestação quando ocorreu o parto. Resultados: analisaram-se aproximadamente 48 milhões de nascimentos; a proporção de realização de sete ou mais consultas de pré-natal aumentou nacionalmente (de 46,0 para 66,9%) e em todos os grupos analisados; a diferença relativa entre os extremos de escolaridade variou de 3,0 para 2,0 e a absoluta de 53,1 para 47,7 pontos percentuais; a razão ajustada entre raça/cor da pele branca e preta era de 1,4 em 2000 e chegou a 1,2 em 2015. Conclusão: a proporção de gestantes com sete ou mais consultas de pré-natal aumentou no Brasil, embora desigualdades ainda tenham sido observadas.
ASSUNTO(S)
cuidado pré-natal fatores socioeconômicos escolaridade origem Étnica e saúde disparidades nos níveis de saúde estudos de séries temporais
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