Evolução da relação hipsométrica em plantios de Araucaria angustifolia no centro-sul do estado do Paraná

AUTOR(ES)
FONTE

CERNE

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-09

RESUMO

Nesta pesquisa, objetivou-se avaliar e modelar a evolução da relação hipsométrica em plantios de Araucaria angustifolia, estabelecidos nas décadas de 40 a 60 na Floresta Nacional de Irati, região Centro-Sul do Paraná. Com o método de análise de tronco completa foi feita a reconstituição do crescimento anual passado do diâmetro a 1,3m do solo (d) e da altura total (h) de uma amostra com 30 árvores, selecionadas de forma a cobrir a variabilidade diamétrica e de idade. De cada árvore, foram retirados 11 discos nas alturas 0,1 e 1,3 m e nas alturas de 15, 25, 35,..., 95% da altura total. Foram testados 11 modelos tradicionalmente usados para relações hipsométricas, sendo dois deles denominados de genéricos, porque envolvem a variável idade. Os modelos foram selecionados com base no Coeficiente de Determinação Ajustado (R²Adj), Erro Padrão de Estimativa (Syx) absoluto (m) e relativo (%) e na distribuição gráfica dos resíduos em percentagem. Os modelos testados por idade se mostraram sem tendências, com erros (Syx ) inferiores a 14,6%, exceto para as idades 5 e 11 anos, no entanto, os coeficientes de determinação foram baixos, variando de 0,29 a 0,55. O modelo genérico de Curtis (1970), selecionado para representar a curva h/d em todas as idades, também apresentou um bom desempenho (R²Adj = 0,87 e Syx = 16%) e com resultados similares àqueles obtidos com os modelos em cada idade. Com o avanço da idade, a curva h/d se desloca para a direita e muda de patamar, sendo íngreme nas idades mais jovens, tornando-se mais estável e aplainada quando o povoamento tende para o final de seu ciclo.

ASSUNTO(S)

pinheiro-do-paraná curva h/d análise de tronco

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