Evolução da mortalidade hospitalar por câncer de cólon e reto no Rio Grande do Sul, 2002-2004

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

A análise estatística do câncer de cólon e reto no Rio Grande do Sul entre os anos de 2002 e 2004 tem importância por estar inserida no atual contexto da saúde brasi-leira e sua repercussão individual, familiar e coletiva que a doença produz. A partir dos dados do SIH/SUS, foram relacionadas 13.347 hospitalizações no triênio, identi-ficando sexo, idade, causa do óbito, diagnóstico principal e município de residência. Os homens apresentaram maior volume de internações (7.203), sendo destas, 2.249 entre os 20 a 40 anos. O tipo mais encontrado foi a neoplasia maligna do cólon (82,7%). Foram a óbito 694 pacientes, sendo 540 (77,8%) por neoplasia maligna do cólon. A maior letalidade foi em mulheres (5,6%). O maior número de casos foi em jovens, entretanto, o maior índice de óbitos foi em idosos. Em hospitalizações em UTI, notou-se uma alta prevalência em idosos, com maior número de óbitos em pa-cientes entre menores de19 anos. A média de permanência foi de 7,5 dias de inter-nação, com os idosos apresentando uma maior permanência em ambos os sexos. O gasto total foi de R$ 12 milhões, sendo R$ 953,75 por usuário, com um custo de R$ 128,88 por dia. O gasto maior foi com idosos em ambos os sexos. A melhora da es-trutura da atenção básica de saúde através da regionalização do atendimento e am-pliação das atividades preventivas poderia diminuir a incidência do câncer de cólon e reto reduzindo assim o número de internações, minimizando complicações e diminu-indo o alto custo do tratamento.

ASSUNTO(S)

neoplasias do colo neoplasias retais epidemiologia hospitalização mortalidade

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