Evolução clínica e sobrevida de pacientes neurocríticos

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. esc. enferm. USP

DATA DE PUBLICAÇÃO

05/09/2019

RESUMO

RESUMO Objetivo Avaliar a evolução clínica e sobrevida de pacientes neurocríticos em Unidades Hospitalares. Método Coorte com pacientes acompanhados no período de setembro de 2012 a junho de 2016, internados em hospitais públicos e privados. Os dados foram analisados inicialmente a partir da estatística descritiva e inferencial. Como forma de análise da sobrevida, foi aplicado o indicador de Kaplan-Meier. O modelo de regressão para riscos proporcionais de Cox foi empregado para a análise dos fatores prognósticos, calculando-se a razão de risco. Resultados Participaram do estudo 1.289 pacientes. Os que possuíam Escala de Coma de Glasgow com maior valor apresentaram maior sobrevida, e o incremento de um ponto no escore dessa Escala correspondeu a uma melhora de 42% em sua sobrevida. Na análise de sobrevida, o sexo e o uso de drogas vasoativas mostraram diferença significativa. Conclusão Pacientes do sexo feminino, que possuem melhor escore da Escala de Coma de Glasgow e em uso de drogas vasoativas apresentaram maior sobrevida.ABSTRACT Objective To evaluate the clinical evolution and survival of neurocritical patients in Hospital Units. Method Cohort with hospitalized patients in follow-up treatment in public and private hospitals between September 2012 and June 2016. Data were initially analyzed from descriptive and inferential statistics. The Kaplan-Meier indicator was applied as a form of survival analysis. The Cox proportional hazards regression model was used to analyze the prognostic factors by calculating the hazard ratio. Results Participation of 1,289 patients in the study. Patients with a higher score on the Glasgow Coma Scale presented greater survival, and the one-point increase in the scale score corresponded to 42% improvement in their survival. In the analysis of survival, sex and the use of vasoactive drugs showed a significant difference. Conclusion Female patients with a better score on the Glasgow Coma Scale and using vasoactive drugs had higher survival rates.

Documentos Relacionados