EvoluÃÃo da desigualdade da distribuiÃÃo de renda no Brasil, grandes regiÃes e estados do nordeste entre 2001 e 2008 / Evolution of inequality of income distribution in Brazil, major regions and the northeastern states between 2001 and 2008
AUTOR(ES)
SÃrgio GonÃalves de Miranda
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
25/05/2010
RESUMO
Este trabalho utiliza dados da PNAD para evidenciar o comportamento da desigualdade da distribuiÃÃo de renda nos estados do Nordeste, utilizando como medida o Ãndice de Gini dos anos de 2001 e 2008. Concluiu-se que houve uma melhoria da distribuiÃÃo de renda no Brasil, nas cinco grandes regiÃes do paÃs e nos nove estados do Nordeste nesse perÃodo. Utilizando-se a metodologia proposta por Hoffmann (2006) para decomposiÃÃo do Ãndice de Gini, foi avaliada a contribuiÃÃo de cada parcela da renda familiar per capita para esta queda do Ãndice de Gini. Estima-se que a grande responsÃvel pela queda da desigualdade foi a renda oriunda do trabalho, com participaÃÃo de 67% na queda do Ãndice no Brasil e 46% no Nordeste. Essa primazia da renda do trabalho ocorreu em cinco estados nordestinos: Rio Grande do Norte (66,92%), Cearà (62,56%), Pernambuco (58,76%), MaranhÃo (43,89%) e Sergipe (34,58%). No Piauà (63,31%) e na Bahia (50,74%), a parcela que contÃm a renda de juros, aplicaÃÃes e transferÃncias oficiais foi a maior responsÃvel pela reduÃÃo da desigualdade de renda. Jà em Alagoas e ParaÃba a maior contribuiÃÃo veio da renda de aposentadorias e pensÃes, com percentual de 119,59% e 60,27%, respectivamente, de participaÃÃo na queda do Ãndice de Gini. Apesar da renda do trabalho ter sido aquela com maior contribuiÃÃo para a queda da concentraÃÃo de renda no Nordeste, nÃo se pode desprezar o peso da renda advinda de juros, aplicaÃÃes e transferÃncias oficiais nesse processo, pois a mÃdia da contribuiÃÃo desta parcela na queda do Gini na regiÃo à mais que o dobro da participaÃÃo nacional. Essa contribuiÃÃo elevada ocorre mesmo com uma participaÃÃo relativamente baixa na formaÃÃo da renda, que atinge o pico de 4,22% da Renda Familiar Per Capita no estado de Alagoas.
ASSUNTO(S)
economia desigualdade distribuiÃÃo de renda decomposiÃÃo do Ãndice de gini inequality income distribution decomposition of the gini index disparidades econÃmicas regionais renda distribuiÃÃo
ACESSO AO ARTIGO
http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=6204Documentos Relacionados
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