Evidências de perdas de nitrogênio e potássio em colunas de solo cultivadas com milho sob estresse salino

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. eng. agríc. ambient.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-08

RESUMO

RESUMO Objetivou-se com o trabalho avaliar o acúmulo no solo de sais provenientes da água de irrigação e de N e K provenientes da adubação. O experimento foi conduzido em colunas de PVC (20 cm de diâmetro e 100 cm de altura), preenchidas com solo arenoso, não salino, cultivado com milho. Utilizou-se delineamento em blocos inteiramente casualizados em arrajamento fatorial 4 x 4, composto por quatro níveis de salinidade (0,5, 2,5, 5,0 e 7,5 dS m-1) e quatro doses de N, com cinco repetições. As quatro doses de N, aplicadas como ureia e nitrato de potássio, foram as seguintes: N1: seguindo a recomendação de N para o milho (2,6 g coluna-1); N2: 0,3 vezes N1 (0,78 g coluna-1); N3 e N4: Taxa reduzida de N1 e N2, respectivamente, com base na redução da evapotranspiração causada pela salinidade. Aos 74 dias após o plantio foram coletadas as raízes e amostras de diferentes camadas do solo. A condutividade elétrica do extrato saturado (CEes) e as concentrações de íons (Ca, Na e Cl) aumentaram em função da salinidade e da profundidade. O contrário foi observado no sistema radicular. O aumento da salinidade provocou o acúmulo de K e NO3- nas colunas de solo, principalmente nas maiores doses de N (N1 e N3). Para o tratamento de maior salinidade (7,5 dS m-1) e maior dose de N (N1) verificou-se que 88% do NO3- encontrava-se abaixo de 20 cm do solo ao final do experimento, mostrando perda por lixiviação.

ASSUNTO(S)

salinidade nitrato lixiviação de nutrientes

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